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Todos os textos aqui publicados são da minha autoria. Nada foi plagiado.

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quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ser poeta

Ser poeta é saber dizer por palavras escritas num papel aquilo que a boca por medo ou orgulho não diz.
É conseguir transmitir os seus sentimentos aos outros. É reflectir com o coração e dizer escrevendo.
É saber passar a sua mensagem sem verbalizar.
É dar outro sentido à vida. É dar outra definição de qualquer sentimento. Um poeta descreve aquilo que mais ninguém consegue descrever... O amor!
É expor o que sente sem vergonha ou timidez.
Ser poeta é saber universalizar tudo o que sentiu, tudo o que sente e tudo aquilo que quer sentir.
Ser poeta é muito mais que escrever textos bonitos, é saber fazer desses textos um reflexo exacto da vida.
É com esses textos ensinar algo a alguém, é demonstrar que algo está certo ou errado.
Para mim ser poeta é ter um dom, pois a poesia é uma arte que nem todos têm a capacidade de adquirir.
É difícil explicar o que é ser poeta pois só sentido a magia de escrever um poema é que se consegue descrever....
Ser poeta é ter liberdade para criar e recriar.
Ser poeta não é assimilar para si mesmo uma personagem fútil... ser poeta é ver o mundo com os olhos de uma criança onde rejubila a esperança ingénua. Na voz do poeta está mais que o sentimento em si distinto. O ser poeta é ser mais do que aquilo que se é, é fazer o impossível e dar o inatingível...
Poeta é todo aquele que ama as palavras com uma intensidade infinita.
Ser poeta é simplesmente deixar o coração falar...
Para mim ser poeta é mais do que escrever rabiscos em papel, é por o coração em cada palavra escrita por nós, é deixar os nossos sentimentos fluírem como o rio… É ser verdadeiro e mesmo assim trazer magia em cada linha escrita…
Ser poeta é tudo isto e muito mais...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Pássaro Sem AsaS


Sinto-me presa... Sinto-me sem espaço... Não consigo respirar! Tenho o mundo inteiro a pressionar-me e não consigo fazer tudo o que ele exige de mim. Não consigo! Oiço gritos, pois quero o meu espaço e ninguém o me quer dar!
Quero a liberdade que sei que mereço, quero a paz que só sei que existe porque oiço falarem dela, quero o espaço a que tenho direito...
Sinto-me encurralada nas paredes da minha casa, nas salas da minha escola....
Apetece-me gritar, fugir.....
Quero sair à rua e não posso...Quero divertir-me e não posso... Quero estar com os meus amigos e não posso...Quero sair daqui e não posso!
Mas afinal.... Porquê???
Porque não tenho eu direito ao meu espaço.... Á minha liberdade...
Porquê?


Sou um pássaro sem asas....
e......

Mesmo sem asas...
Presa numa gaiola!




Não te deixes apanhar... Liberta-te enquanto é tempo!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Um mundo de duas faces

Quando somos pequenos, ingénuas crianças, o mundo parece-nos tão risonho, brilhante mágico, um verdadeiro mundo de fantasia onde tudo é bom, onde não existe maldade, só a alegria conta.
A visão da criança sobre o mundo é tão irreal que nenhuma dessas crianças se apercebe que o mundo que elas idealizam é na verdade um mundo cheio de perigos escondidos pela sombra... Quando essa criança cresce e se torna um adulto a visão muda de uma forma incrivelmente drástica pois, o mundo encantado onde antes reinava a felicidade torna-se num mundo repleto de perigos, obstáculos, entraves e problemas difíceis e por vezes impossíveis de resolver... De repente, o mundo onde só se sorria, onde só se brincava, onde a única regra era seres feliz, transforma-se num mundo onde reina a maldade, onde ser feliz deixa de ser um principal objectivo para poder dar-se importância ás coisas materiais.
Para as crianças o mundo é para se viver, para os adultos é para sobreviver!
Agora pergunto... Não era muito melhor o mundo visto pelas crianças?
Preferia não crescer, sinceramente não sei porque crescemos… Para sofrer? Talvez...
Mais vale nunca nos tornarmos adultos, mais vale não crescer, vamos acabar por sentir a frieza do mundo lá fora...Vamos acabar por sofrer... É sempre assim...Não vale a pena dizer que não, não vale a pena sonhar com um mundo que não existe!
Aaaah... E também não vale a pena perguntar se alguma vez o mundo poderá ser realmente o que as crianças imaginam porque a resposta é não!



O mundo não muda... muda Tu!

domingo, 27 de julho de 2008

Menina De Rua

Pequena e ingénua
A menina que mora na rua
Sempre sozinha e singela
Quase nua


Não sorri nem brinca com a sua boneca
Nem sequer dorme uma soneca
Só pensa em se libertar
E num dia poder voar


Com a lágrima no canto do olho
Vê os carros a passar
Sem ninguém a ajudar
E a chuva a correr para o mar


A sua única companhia
É a aquela lojinha
Onde Vai observar
Aquilo que lhe lembra o seu caminhar


Talvez um dia aquela menina
Tão pequenina
Tenha uma pequena ajudinha
Para ser feliz
Como eu sempre quis

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cinzento Jardim


Passo num jardim
Onde não há flores
Somente ervas daninhas
E terra abandonada


Canteiros cheios de nada
E árvores vazias de tristeza
Nuas, sem uma única folha
Sem nenhuma pétala para ver


Verde,vermelho,amarelo
Cores que nunca ninguém viu
Naquela jardim, tão grande
E tão vazio


Baloiços partidos a chiar
Escorregas sem degraus
Tudo coberto de pó
O pó da angustia e da infelicidade


É um jardim assombrado
Da magoa do passado,
Da história vivida
Por alguém, a quem
O futuro não foi risonho
E acabou mesmo ali
Naquele jardim