Quem és tu?
Como queres que eu saiba quem és,
Se nem tu própria sabes?
És algo ou alguém
És tudo ou ninguém
És pessoa ou objecto
És algo incompleto
És uma máscara sem fim
Não és ninguém para mim
Tens frieza no teu rosto
Não fazes o meu gosto
Tens olhar maquiavélico
O obscuro dentro de ti
O teu negro não tem fim
Proteges ou estás-te a proteger?
Não te devias esconder
Assim, como é que te queres conhecer?
Tu és ninguém de certeza
Porque vives na incerteza,
De teres um ser
Acorda máscara, vive o que tens a viver!
Queres ser alguém?
Então deixa de andar para aí a perguntar
Não sou eu que vou saber
És tu que tens que te esforçar!
Eu já fui como tu,
Mas agora sou alguém
Abri os olhos para o mundo
E decidi deixar o obscuro
Tu, larga-te e deixa-te ir
Conhece-te e deixa-te cair
Ó máscara de ninguém,
Torna-te alguém!